Principalmente em virtude do padrão de beleza europeu adotado pelos
brasileiros de maneira ilógica. Afinal, somos uma nação resultante da
mistura de muitas raças! Além disso, segundo o último censo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, há
mais pessoas se declarando pretas e pardas no Brasil. Esse grupo, na
década de 2000, subiu para 43,1% e 7,6%, respectivamente, enquanto, no
censo anterior, era de 38,4% e 6,2% do total da população brasileira.
Consciente de toda essa situação e por acumular a função de contadora de
história da sala de leitura da E.M.E.F. José Martiniano de Alencar,
Alzira introduziu a leitura de livros que auxiliam os alunos e até os
professores a lidarem com os conceitos e conteúdos necessários aos
conhecimentos históricos e culturais do povo negro, já visando que todos
façam uma autoanálise crítica sobre valores introjetados sob a cultura
negra e seu povo. Às vezes, o preconceito é fruto de julgamentos, de opiniões
fundamentadas em informações incorretas ou na falta delas. Portanto, um
aprofundamento sobre o povo negro e suas questões é essencial para uma
intervenção pedagógica positiva no ambiente escolar."
Nenhum comentário:
Postar um comentário