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"Entre 100 mil pessoas, claro que ia ter um ou outro que queria
aparecer. Pra que destruir um patrimônio público? Isso não é um
verdadeiro manifesto", declarou o estudante de eletrotécnica Gustavo
Nascimento Amaral, de 19 anos, que trouxe sacolas pra recolher os
detritos deixados pelas rua e material de limpeza para ajudar a remover
as pichações.Os jovens se mobilizaram através de redes sociais e começaram a chegar ao Centro por volta das 10h30. O estudante Romulo Mendes, de 19 anos, também criticou o vandalismo. "O pessoal veio e criou-se uma esperança e isso mancha a imagem, tudo isso é fruto vindo do nosso dinheiro. Destruir o patrimônio público vai contra o que estamos reivindicando", declarou.
"A gente não está representando ninguém. Somos amigos que estivemos ontem na Cinelândia e viemos tentar ajudar para mostrar que essa galera não nos representa. Vamos ajudar como podemos, a passeata estava limpa e essas pessoas que fizeram esses estragos não nos representam", declarou o professor Rafael Araruna, de 34 anos, que estava contribuindo com a limpeza junto da engenheira Paula Chalhoub.
Grande maioria participou do ato pacificamente
Após quase sete horas de manifestação, o Batalhão de Choque da Polícia Militar encerrou o ato contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro, por volta das 23h45 de segunda. O protesto, que reuniu 100 mil pessoas, começou pacífico, mas um pequeno grupo protagonizou atos de vandalismo, transformando o Centro da cidade num verdadeiro cenário de guerra. Sete pessoas foram baleadas com armas de fogo e 13 foram presas. Pouco antes de 1h, a Polícia Civil iniciou a perícia no prédio da Alerj.
Um grupo menor com camisetas amarradas no rosto ateou fogo e depredou prédios históricos, como o Paço Imperial e a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Pelo menos 28 pessoas, entre manifestantes e policiais, ficaram feridos. Durante o tumulto, cerca de 80 PMs se refugiaram no prédio da Alerj. O grupo saiu apenas com a chegada do Batalhão de Choque. Uma tropa da PM vai reforçou a segurança do prédio durante a madrugada.
Alunas; Larissa, Rayara, Mayra
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